Cerca
de 2 mil residências terão eletricidade gerada pela cobertura do estádio, que
receberá a Copa das Confederações e o mundial do ano que vem
O novo Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha que
será inaugurado no próximo dia 24 não será apenas um centro esportivo. O
primeiro estádio do mundo a receber o selo Leed Platinum, um reconhecimento
internacional de sustentabilidade, será, também, um importante gerador de
energia elétrica para o Distrito Federal.
Células sensíveis à luz instaladas na cobertura do
estádio serão capazes de transformar a luminosidade do sol em 2,4 megawatts de
energia, o suficiente para iluminar 2 mil casas com alto perfil de consumo.
Essa quantidade de energia é suficiente para abastecer a
arena multiuso em dias de jogos ou outros eventos, como shows. Assim, como o
espaço não receberá esse tipo de programação todos os dias, enquanto estiver
fechado essa energia servirá para iluminar residências.
Rentável –
Em entrevista coletiva com a imprensa internacional, na manhã desta
segunda-feira (8/4), o governador Agnelo Queiroz ressaltou que o espaço será um
importante indutor de desenvolvimento. "Apenas os visitantes da Copa das
Confederações e da Copa do Mundo devem trazer R$ 4 bilhões para o Distrito Federal",
ressaltou.
Ele disse, ainda, que o espaço servirá como fonte de
renda para o DF. "Já temos uma agenda cheia para o Estádio Nacional antes
e depois da Copa do Mundo, como a Universíade, que a cidade é candidata. O
resultado deve sair no fim deste ano. Diante disso, devemos passar a
administração da arena à iniciativa privada, o que renderá recursos para o
GDF", contou.
Limpo – O
teto do novo Mané Garrincha é equipado com uma película capaz de reter a
poluição. Por dia, retirará da atmosfera os poluentes equivalentes ao que é
emitido por mil carros.
A água da chuva carregará os resíduos captados pelo
telhado, depositando-os em um lago, onde, com ajuda de bactérias e plantas,
será naturalmente limpa, sendo reutilizada nos banheiros do estádio.