Durante sua ausência, a vice-governadora, e agora governadora interina, Celina Leão (PP), assumiu o cargo
O governador afastado do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB), publicou, neste sábado (18), um comunicado onde pede que atos em apoio a ele não sejam realizados. O mandatário foi afastado de suas funções por 90 dias depois dos ataques à democracia no dia 8 de janeiro, ocasião em que bolsonaristas radicais invadiram o Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso Nacional e Praça dos Três Poderes.
A decisão, inicialmente tomada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, foi confirmada em votação posterior dos demais ministros, e se apoia no afastamento de Ibaneis para que as ações de segurança tomadas por ele, contra a força golpista, sejam apuradas. A hipótese é de que pode ter havido conivência da parte das forças policiais do DF e o exército. Ibaneis afirma que recebeu mensagens desencontradas sobre a real gravidade do ato.
No comunicado, Ibaneis disse que acredita na justiça e que segue aguardando a resolução do caso. "Em respeito à Justiça e para não atrapalhar o curso das investigações sobre os condenáveis atos verificados no dia 8 de janeiro, tenho evitado me manifestar", iniciou.
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